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Uma Carta Imaginada do Covid-19 para seres humanos

fotoArtigoCividparaHumanidade
18 de março de 2020

 

Mudando um pouco de assunto... 

Refletindo hoje (18/03) de manhã a respeito de mais uma crise da nossa dita 
"Civilização Moderna", chegou-me pelo Instagram  (em ingles) uma carta, 
pela minha amiga e "cumadre" Betsey Neal.  Li e ela vem me fazendo refletir 
mais a respeito. 

A meu pedido ela fez uma tradução livre e com a autorização dela compartilho 
com vocês abaixo. 

Claro que lamentamos profundamente o sofrimento e os prejuízos 
que essa pandemia está causando a bilhões de seres humanos. 

Mas... sem concordar... nem discordar... meio assim "zen-pensar"...

Vale a provocação, e a reflexão. 

Cada que fique com a sua conclusão. A Autora chama-se  KRISTIN FLYNTZ 
Ai vai ..

Uma Carta Imaginada do Covid-19  para seres humanos

Por Kristin Flyntz

” Pare. Simplesmente pare.

Não é mais uma solicitação.

É uma ordem.

Nós iremos ajudá-lo.

Pararemos o carrossel supersônico de alta velocidade

Vamos parar

os aviões

os trens

as escolas

os shoppings

as reuniões

a frenética e furiosa onda de ilusões e “obrigações” que o impedem de ouvir nosso coração pulsante único e compartilhado, a maneira como respiramos juntos, em uníssono.

Nossa obrigação é um com o outro,

Como sempre foi, mesmo si, mesmo que você tenha esquecido.

Vamos interromper esta transmissão, a transmissão cacofônica interminável de divisões e distrações, para lhe trazer esta notícia de última hora:

Nós não estamos bem.

Nenhum de nós; todos nós estamos sofrendo.

No ano passado, as tempestades de fogo que queimaram os pulmões da terra

não te fizeram pausar.

Nem os tufões na África, China, Japão.

Nem o clima febril no Japão e na Índia.

Você não tem ouvido.

É difícil ouvir quando você está tão ocupado o tempo todo, tentando manter os confortos e conveniências que sustentam suas vidas.

Mas a fundação está cedendo,

Curvando sob o peso de suas necessidades e desejos.

Nós iremos ajudá-lo.

Vamos trazer as tempestades de fogo para o seu corpo

Traremos a febre ao seu corpo

Traremos as queimaduras, brasas e inundações para seus pulmões

Para que você possa ouvir:

Nós não estamos bem.

Apesar do que você possa pensar ou sentir,

não somos o inimigo.

Nós somos o Mensageiro. Nós somos o Aliado. Nós somos uma força de equilíbrio.

Estamos pedindo a você:

Para parar, ficar quieto, ouvir;

Para ir além de suas preocupações individuais e considerar as preocupações de todos;

Estar com sua ignorância, encontrar sua humildade, abandonar suas mentes pensantes e viajar profundamente na mente do coração;

Olhar para o céu, riscado com menos aviões, e vê-lo, perceber sua condição: claro, esfumaçado, esfumado, chuvoso? Quanto você precisa que ele seja  saudável, para que você também possa ser saudável?

Olhar para uma árvore e vê-la, perceber sua condição: como sua saúde contribui para a saúde do céu, para o ar que você precisa para ser saudável?

Visitar um rio e vê-lo, perceber sua condição: claro, limpo, escuro, poluído? Quanto você precisa que ele seja saudável, para que você também possa ser saudável?

Como a saúde do rio contribui para a saúde da árvore, que contribui para a saúde do céu, para que você também seja saudável?

Muitos têm medo agora.

Não demonize seu medo e também não o deixe te governar. Em vez disso, deixe que ele fale com você – em sua quietude, ouça sua sabedoria.

O que pode estar lhe dizendo sobre o que está acontecendo, em questão, em risco, além das ameaças de transtornos e doenças pessoais?

Como a saúde de uma árvore, um rio, o céu fala sobre a qualidade de sua própria saúde, o que a qualidade de sua saúde pode lhe dizer sobre a saúde dos rios, das árvores, do céu e de todos nós que compartilhamos esse planeta com você?

Pare.

Observe se você está resistindo.

Observe ao que você está resistindo.

Pergunte o porquê.

Pare. Simplesmente pare.

Fique quieto.

Ouça.

Pergunte-nos o que talvez podemos ensinar sobre doenças e curas, sobre o que pode ser necessário para que tudo fique bem.

Nós o ajudaremos, se você ouvir.

Por KRISTIN FLYNTZ

Veja versão original da referida carta em inglês AQUI